Lehlogonolo Machaba, 24 anos, é a primeira mulher trans a ser finalista no Miss África do Sul. A modelo revelou que quer usar a plataforma para promover uma maior aceitação da comunidade LGBTQIA+.
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“Ser a primeira mulher trans na África do Sul a entrar no concurso foi realmente impressionante, mas ao mesmo tempo sou grata por ter tido a oportunidade de tentar defender minha comunidade. Vi nos últimos meses como pessoas queer foram mortas. Você tem tópicos nas redes sociais sobre crimes de ódio contra a comunidade. Portanto, ser a primeira é um pouco opressor e também estou ansiosa com a questão de que as pessoas agora saibam que sou uma mulher trans”, disse Machaba à agência Reuters.
Apesar do casamento entre pessoas do mesmo sexo ser legalizado na África do Sul, além de pessoas trans poderem mudar de identidade no registro nacional de nascimento, a violência contra pessoas LGBTQIA+ aumentou. Relações homossexuais ainda são consideradas tabu e sexo gay é crime na maior parte da África.
Machaba, por exemplo, diz que a morte de um amigo próximo devido a um crime de ódio lhe deu forças para lutar.
“Significaria muito para mim, como mulher trans, ganhar o Miss África do Sul, mas também acredito que significaria muito para a comunidade queer, mais especialmente na África do Sul. Isso mostraria que o país está quebrando fronteiras, que há uma mudança de muitas maneiras, mais especialmente em relação à comunidade LGBTQIA+. Vimos como o mundo realmente trata a comunidade queer, mas na África do Sul isso pode mostrar que pelo menos um dos países africanos está avançando para a comunidade LGBTQIA+”, finalizou.